vestia-me frio de gravata e terno
saindo cedo, voltando descrente
turbilhão de rotina, semente
da desilusão com amor fraterno
fiz-me gelo dentre fogos soberbos
impassível e impassionalmente
congelando falas mansas dementes
queimando mais que o fogo do inferno
já não sinto-me preso ao inverno
os dias correntes são todos quentes
quedo-me em lépidas várias torrentes
por teu colo fremente e terno
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