quinta-feira, 27 de agosto de 2015

presa

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que pressa é essa nos dias que correm
olhos ligeiros mal degustam manchetes
fala e fala o asfalto mas é tudo por alto
o café faz efeito e as mensagens pululam
todos cabisbaixos em conversa animada
o futebol correu e driblou a novela
alguém morreu, roubou, comeu alguém
a todo momento alguém nasce e mal tem tempo
de abrir os olhos antes do primeiro choro
falta fôlego para tão pouco tempo
a noite queima meus olhos e nas cinzas
vejo mero borrão dos dias que correm

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